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[veja
as fotos da tour pelo deserto]
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| 14/11/2005 - Chegada
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..// relato do César
A separação foi difícil e muito sentimental,
pois o Peçanha é um grande companheiro de viagem.
Segui
direto para Assunção onde encontrei dois motociclistas
argentinos vindos de Ponta Porã, que me informaram que
estava acontecendo lá um Encontro Internacional, bem como
informaram que a ruta estava nova e era muito boa.
Toquei direito por 10h até chegar em Ponta Porã.
(13/11)
Cheguei na cidade por volta de 24h, passei no recinto e estava
quase tudo acabado. Conversei com algumas pessoas, me indicaram
um hotel e fui desmaiar.
(14/11)
Acordei cedo mas somente consegui sair da cidade por volta das
9h, pois tinha que carimbar meu passaporte para deixar o país,
mesmo estndo já fora do país????!!!!!!!.
Toquei
bem de mansinho por 100Km, porque deixei para abastecer na estrada
e de Dourados até Ponta Porã não havia posto
de gasolina. Ah!, cruzei com outros dois motociclistas que também
estavam na mesma situação.
Passei por Campo Grande, Camapuã, Chapada do Sul, Chapada
do Céu, cidade que entrei à direita numa estrada
de terra de aproximadamente 90KM, para desviar 200KM de asfalto,
seguindo depois para Jataí, Rio Verde (local onde comi,
descansei um pouco e toquei em frente).
Depois segui para Goiânia, mas chegando em Acreúna
o cansaço bateu muito forte (acredito que pelo acúmulos
de dias consecutivos de grandes tocadas), e desmaiei num hotelzinho
de beira de estrada, isto era mais ou menos 23h. Dormi até
às 4h da madrugada, e segui para Goiânia, Anápolis
e cheguei em Brasília às 8h da matina.
Fim da jornada.
UFA!!!!!
..// relato do Carlos
Ultimo dia p/ mim.
Acordo as 8:00h após jantar um arroz com feijão
que só perde para o da minha mãe e visto a roupa
de viagem pelo último dia, só agora reparo o quanto
ela está suja e empoeirada após tantos Km.
Tomo
um café de Flagelado (ou seja, como feito um flagelado
pq o café é ótimo) e antes de cair na estrada
encontro com um casal de Baln. Camboriú que dormiu alí
à caminho da região dos lagos na Argentina e Chile,
trocamos figurinhas , dou algumas dicas e cada um segue p/ seu
lado ...eles ainda com todo o frescor de quem pegou a estrada
agora pouco e eu com todo o "fedor" de quem esta nela
a semanas.
Constato que a corrente da Lolita que já tava dando alguns
sinais de fadiga na saida da Bolivia ta no fim, os elos estão
fininhos e tem uma folga razoável, como já estou
quase lá (falam só 490Km) decido tocar assim mesmo
e com cuidado sem acelerar forte pego o asfalto. Vai tudo bem
até nunvens pesadas a frente me obrigarem a parar para
colocar a capa de chuva (pela primeira vez em toda a viagem) entro
na chuva e ela me acompanha por uns 200Km. Paro para abastecer
a moto e o estômago em Pantano Grande e sob o olhar de curiosos
devoro um dos famosos pastéis do posto Ipiranga. Agora
só faltam 120Km e minha corrente ta mais sofrida que heroina
de novela mexicana....graxa nela e vamos em frente.

Com o Sol voltando a brilhar entro em Porto Alegre e dou de cara
com o congestionamento da feira do Livro, paro par tirar a foto
oficial da chegada no Gasômetro e penso onde estará
o César nessa altura. Sigo nos últimos metros até
minha casa e como que só para dizer que fez tudo que podia,
a corrente da Lolita sai da coroa a 2 quadras da minha garagem....dou
uma risada de satisfação e empurro a moto com todo
o prazer afinal ela me levou e trouxe dignamente. Finalmente chego
em casa e mato um pouco da saudade do meu canto enquanto tomo
um litro de suco de goiaba gelado..... foram 4.750 Km, muitas
horas e risadas na compania do César e uma experiência
única para o resto da vida.... (mais histórias para
os netos é claro!)
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| 13/11/2005 |
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| ..// relato do Carlos [veja
as fotos da tour pelo deserto]
Acordamos super cedo para ganhar a estrada, esse tal de Monte
Quemado faz um calor infernal até de madrugada.
Saimos pela reta interminável que já tinhamos pego
na ida, mas dessa vez tá diferente. tem muito mais animais
na pista...é vaca, cabra, cavalo e burro a toda hora, inclusive
mortos no acostamento e no meio da pista, contamos pelo menos
uns 8 no caminho. (parece até video game de tanto bicho
cruzando a pista).
Como saimos cedo o dia rende muito, as 12:30 chegamos a Resistencia
(já rodamos uns 400Km nesse ponto vamos nos separar pois
o César vai cruzar o Paraguai p/ chegar mais rápido até
Brasília, eu continuo no rumo ao RS. Na hora de despedir
da até um certo receio, foram tantos Km lado a lado que
é até estranho tocar cada um para um lado, o César
é um puta irmão e é claro que convivendo
24h por dia , chuva, Sol, poeira e roubadas, tem umas horas que
um manda o outro se .... , mas logo depois ta tudo bem pois um
sabe que pode contar com o outro p/ o que pintar..
Enfim sigo rumo a Passo de Los Libres e após um pequeno
entrevero na Aduana (o outro posto por onde entrei não
me deu formulário e os caras daqui estão exigindo....$$$$
e td bem)
Volto enfim a Terra Brasilis e, como ainda está claro,
sigo até Alegrete.
O César deve estar dormindo em Foz, mas isso ele conta.
Mais uma vez obrigado pelos emails e podem ficar sossegados que
todo o estresse do passaporte fora do país acabou e nenhum
dos dois vai ter de fazer antidopping após ter mascado
as tais folhas de Coca (coisa ruim por sinal).
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| 06/11 a 12/11/2005
- Resumo dos acontecimentos |
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[veja
as fotos da tour pelo deserto]
Prezados amigo, está complicado manter a comunicação
em dia, porque temos chegado tarde onde tem internet e saído
cedo p/ fazer a viagem render.
Com isso vamos dar um resumo geral só para dar uma idéia
, pq os relatos serão cheios de detalhes e coisas pitorescas
(prometemos!!!).
No dia 06 saimos de jeep para iniciar nosso tour pelo Sul da Bolívia.
Após verificar (e sofrer) as estradas da região
e sentir as dificuldades de pilotar as motos na altitude, decidimos
circular de Jeep, pois apesar de nos mapas serem retas as estradas
eram sempre serpentes subindo e descendo encostas, as cidades
que estavam mostradas geralmente eram apenas povoados onde não
existem postos de gasolina e a sinalização (qdo
existia ) era precária.
Assim sendo saímos com nossa tripulação .
O motorista Javier e nossa Cozinheira Lizbel para conhecer todos
os pontos interessantes da região.
(Os detalhes só depois,mas tem surpresas gastronômicas,
subida de vulcão, flamingos, " A Bergamota da gargalhada"
e muito mais aguardem.
Retornamos a Tupiza no dia 10/11 e finalmente todos as tentativas
de encontar o passaporte do Carlão, falharam....e agora?.
No dia 11/11 saimos cedo rumo a fronteira em Villazon e após
percorrer os últimos Km de terra, Passamos pela fronteira
, após história triste do Carlão em cima
do povo da Imigração Boliviana para sair de lá.
O mais triste mesmo foi ver centenas de pessoas de todos os tipos
cruzando a fronteira carregando sacos nas costas feito formigas
(Aguardem detalhes)
Resumindo, tocamos para Salta onde chegamos quase 11 da noite.
Hoje, dia 12/11, estamos num absoluto fim de mundo chamado Monte
Quemado e já no caminho de volta. Amanhã vamos ate
Resistencia de onde o César segue p/ O Paraguai e eu p/
o RS.
Breve mandaremos mais dezenas de fotos e os detalhes que faltam....vale
a pena esperar.
Obrigado mais uma vez a todos que tem escrito p/ nós.
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07/11/2005 -
Segundo dia do tour pelo deserto na Bolivia. |
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..// relato do Carlos [veja
as fotos da tour pelo deserto]
Nossa idéia é sair cedo p/ poder visitar uma laguna
que não estava nos planos mas dizem que é a mais
bonita, Laguna celeste. Tava tudo bem, acordamos no horário,
tomamos o café no horário e na hora de ligar o Jeep
para sair....nada.
Meche aqui, aperta ali, os outros motoristas dando uma força
e após 1:30h e uns cabos fazendo ligação
direta saimos do "Hotel".
No caminho o guia nso mostra uma montanha que é uma grande
reserva de prata e esta sendo explorada por Italianos, ele manda
olhar bem porque daqui a alguns anos não vai mais ter montanha
ali. (pausa para pensar ao som do Ipod ). Vamos adiante e chegamos
nas ruínas de uma cidade fundada pelos espanhois que chegou
a ter 1500 moradores, hoje são apenas ruínas, mas
foi o maior centro urbano da região e existia graças
à Prata que era dali extraída, os homens se casavam
com 13, 14 anos e morriam aos 30, com os séculos a coisa
foi acabando e hoje só vemos as pedras empilhadas do que
foram casas e igrejas.
O caminho vai ficando mais bonito e pegamos uma saida lateral
de pedras, e o jeep segue pulando pelas pedras e vamos fazendo
um verdadeiro raid até chegar a uma elevação
de lá já da para ver a tal laguna Celeste, linda,
isolada com patos e outras aves selvagens e sua borda branca de
Sal a 4700m de altura. Almoçamos alí (ou melhor
comemos um arroz com Atum e salada - para mim sem Atum é
claro) e voltamos para a estrada. Vamos passando por mais lagoas
e formações rochosas, numa delas existe uma estrutura
com caminhões e o guia nos explica que dela é retirada
a Ulexita(?!?!) matéria prima de shampoos e cosméticos.
Chegamos no fim de tarde ao novo hotel no qual nos avisaram que
não tinha ducha, ou seja nada de banho hoje.
O frio chega com a noite e após assistir o céu estrelado
vamos jantar, sopinha com macarrão a......a.....a....sei
lá o que, só sei que tinha pimenta para dédéu.
No jantar conhecemos um francês gente boa que tem o emprego
que muitos pediram Deus ele trabalha numa agência/portal
de turismo especializado em trekking e viaja pelo mundo p/ conhecer
os produtos para serem oferecidos aos cliente .
Batemos um bom papo, ficamos sabendo da Furia nas ruas de Paris
e ele me convence a fazer no dia seguinte a escalda do Vulcão
Licancabur. O César ta ansioso para subir o vulcão e eu
tava mais a fim de curtir a lagoa, o "hotel" (que nem
banho tinha) mas após nosso papo decido encarar o vulcão,
o único problema é que nós não temos
nem roupas nem equipamento para uma subida assim e o bicho tem
quase 6.000m de altura (5.930 na verdade). Sendo assim o negócio
é dormir cedo porque partimos as 4:00h para iniciar a subida
as 4:30 da manhã. Chá de Coca para dormir gostoso
e boa noite para todos.
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| 06/11/2005 - Tour
ao deserto e salar primeiro dia. |
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..// relato do Carlos
Antes de tudo é bom avisarmos algumas coisas porque nesse
tal Sul da Bolivia nem tudo é igual ao nosso dia a dia.
Tivemos a impressão que essa região da Bolivia deve
ser hoje como era o Brasil nos anos 40 e 50. Quase nenhum asfalto,
tudo muito dificil, as coisas muito baratas mas com uma qualidade
bem inferior tb. (exemplo o papel higiênico que é
cor de rosa, tipo o antigo Primavera p/ quem tem mais de 30)
Estamos dizendo isso porque algumas coisas pelas quais passamos
seriam absurdas no BR mas aqui é parte da rotina.
Pra começar a higiene das pessoas mais simples é
bem precaria, nossa cozinheira mesmo ficou sem banho alguns dias
e pegava tudo com a mão sem lavar, isso sem falar que comemos
por 5 dias a comida que levávamos no carro "sem"
refrigeração alguma.
Só para dar outra idéia num dos povoados por onde
passamos fui comprar filme e vi na prateleira ao lado de macarrão
e latas, pacotes de salsicha (daqueles à vácuo que
vem escrito manter sob refrigeração) tavam lá
, na deles ao lado de outros alimentos e na boa. (o pior foi descobrir
no último dia que comeríamos salsicha no almoço
)
Isso sem falar no compartilhamento de pirulitos e balas entre
o motorista e a cozinheira - diretamente da boca de um para a
do outro.
Mas voltando sofremos um pouco para nos adaptar a essas condições
mas sobrevivemos com leves ressalvas intestinais.
Além disso as pessoas de baixa escolaridade ganham muito
pouco, nossa cozinheira mesmo ganhava em torno de 15 bolivianos
ao dia (menos que US$2,00) pra rodar com a gente, preparar a comida
e " lavar" tudo. Apesar disso ambos foram muito simpáticos
e prestativos, ficava evidente que não era descaso, mas
sim uma diferença de conceitos.
O Tour.
saimos no meio da manhã e nesse primeiro dia iríamos
basicamente nos deslocar até um povoado chamado S. Antonio
onde dormiríamos e estaríamos perto das atrações
da natureza local.
Paramos para almoçar no meio de um bando de Lhamas e comemos
uma comida típica de Tupiza, uma espécie de pamonha
redonda recheada com carne seca apimentada (muito boa por sinal),
descemos do carro tiramos fotos com as Lhamas e na hora da sobremesa
já rolou a primeira risada geral -o Guia nos ofereceu "Mandarinas"
(mexiricas, Tangerinas, ou Bergamotas de acordo com o estado em
que se come) Como estavamos iniciando contato um dos assuntos
mais presentes era dizer como se chamava isso ou aquilo no Brasil,
dai falamos que aquilo no Brasil podia ser Mexirica, Tangerina
ou BERGAMOTA , os dois começarama rir...dai falamos que
a árvore chama-se bergamoteira, mais risada ainda... só
então veio a explicação.
O som do B e do V no espanhol é bem parecido e se você
juntar as palavras MOTA = cortada, podada com VERGA = rola, pinto,
pau. já viu...a fruta soa como "Rola cortada"
e a árvore então...rimos muito, especialmente por
causa da risada de nosso guia Xavier (Javier como ele escrevia).
Tocamos adiante a a paisagem ia ficando cada vez mais espetacular
conforme o Jeep subia e descia as pirambeiras do lugar, eram montanhas
, colinas e vulcões pelo caminho e formações
de rocha para fazer qualquer geólogo se sentir na Disney.
No fim do dia chegamos ao vilarejo onde deviam morar umas 15 familias
e não tinha nada, nem posto, nem hospital, nem mercearia,
só uma igreja, uma escola e uma quadra. Como bons turitas
resolvemos subir a colina que havia atrás do " Hotel"
(6 quartos um banheiro) e fomos alcançados por 3 meninas
de 8 a 11 anos que pareciam ter bem menos, chegaram perguntando
de onde éramos, se tinhamos moedas de nosso país
e ao pedirmos para tirar uma foto com elas a resposta foi instantânea
(Plata!)
Após uma negociação simples troquei mostrar
minha tatuagem de tubarão p/ elas pela foto, elas depois
ficarm perguntando um monte sobre Tubarões etc..fazer o
que, fui eu quem pediu.
No "Hotel" onde estavamos estavam tb mais 2 jeeps com
turistas e cada um tinha sua cozinheira e guia, após o
jantar que foi uma sopinha muito boa seguida de arroz com bife
(???) abrimos um vinho e chamamos nosso guia p/ um bate papo,
tudo blz. muita risada, mas no hora de ir escovar os dentes p/
dormir fui entrar no banheiro e bati a cabeça no batente
da porta baixa, enquanto eu xingava e o César ria ouvimos ao nosso
lado um som abafado e estranho , tipo um " HUMMGG" -
era uma Austríaca quer estava na cabine do banheiro brigando
com uma prisão de ventre e os dois tinham invadido o recinto
com lanterna na mão e xingando, não deu p/ segurar
o riso e foi pasta de dente e gargalhada p/ td que é lado,
a pobre ficou lá, acho que de vergonha e nós embalados
pelo vinho ainda tivemos de voltar p/ enxaguar a boca.
Sob um céu estrelado e um frio absurdo fomos dormir na
espectativa das lagoas do dia seguinte.
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10/11/2005 :: Os viajantes
mandaram recado para os visitantes do site: está tudo bem,
estão vivos e em breve madarão relatos e fotos.
Grande abraço a todos!
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| 05/11/2005 ::Tupiza |
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6°dia
- Hoje o relato e duplo, pois foi cada um para um lado.
O Carlão foi de jeep de volta para Queiroz Galvao na busca
por seu passaporte. enquanto o César foi conhecer os arredores de
Tupiza.[veja as fotos-
6]
Bom .. os detalhes seguem amanhã outra hora porque estamos
cansados e com sono. Mas ainda não se sabe se o passaporte
do Carlão ficou na empresa ou não...só na segunda.
Amanhã saimos para um Tour de 5 dias ao redor do salar de
Uyuni, Lagunas altiplanicas , geiser e Vulcoes ....com isso novos
relatos só quando voltamos para onde tiver luz elétrica..aguardem.
Mais uma coisa, muito obrigado a todos que tem mandado mensagens
para nós, é muito bom saber que vocês estão
acompanhando e curtindo junto conosco.
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| 04/11/2005 :: Iscayachi
- Tupiza |
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| 5° Dia - Acordamos cedo pois esquecemos
que na Bolívia são 02h para atrasado, fato que permitiu
que acordassemos às 5:30h. [ veja
as fotos- 5 ] Quando tocou a sirene do acampamento da Empreiteira
Queiroz Galvao (7:00h) já estavamos prontos e tomando café
da manhã.
Arrumadas as motos o Carlão encanou em verificar a saída
de ar e a de gasolina antes de seguirmos viajem. Bendita encanação,
pois foi verificando isso que descobriu-se que a conexao do mata
cachorro no chassi da Lolita havia partido!!!
Tirar tudo, desmontar a moto, os caras da Queiroz Galvao foram
espetaculares - e fica aqui mais um
agradecimento desta empresa que alem de estar levando o nome do
Brasil, nos acolheu muito bem - e iniciaram uma operção
cirurgia na Lolita, que em dado momento estava sendo observado
por uma junta médica de 06 "médicos".
Reparos de solda, e uma vàlvula que o Carlão colocou
entre a torneira de combustível e o carburador para regular
a entrada de gasolina para tentar amenizar os efeitos da altitude,
voltamos a Iscayachi, enchemos os tanques e mais dua pet`s de
02L e seguimos viajem rumo a El Puente ( A Ponte).
A estrada horrivel, e muito perigosa devido ao trânsito
intenso de caminhões para a construção da
rodovia, fez nos mantermos atentos todo o tempo, com um desgaste
psicologico bem grande.
Houveram quase dois acidentes (um com o César que entrou um pouco
forte em uma curva e deu de cara com um caminhão, ma gracas
ao Grandioso, a moto correspondeu ao esperado!!!!!), e o outro
com o Carlão ( que foi ultrapassar um caminhão parado
e descobriu no momento a ultrapassagem um outro caminhão
vindo, final das contas, passaram os três!!!!). Em estradas
ruins, o problema é que quando ela melhora um pouco, todos
correm muito para tirar o atraso, e aí a coisa fica feia.
Bem, passados os sustos, e quase chegando em El Puente, fomos
barrados na estrada por uma cara da empreiteira Queiroz Galvao,
impedindo nosso trânsito, pois eles iriam explodir uma barreira.
Espera vai, espera vem, até o cara que nos bloqueou cansou
de esperar e passamos mesmo assim.
Chegamos em El Puente e fomos logo perguntando sobre qual o caminho
para Tupiza. Nos indicaram que antes de uma barreira contra aftosa
deveriamos entrar a direita e seguir toda vida.
Aí,
comecou o Pesadelo III !!!! A estrada piorou e virou uma trilha.
Muito areiao nas curvas e pedras bem grandes.
Papo vai papo vem, o Carlão foi entrar uma curva meio
rápido com uma pedra que fazia parte do chão a aproximadamente
40º, e aì foi o primeiro chão!!!! Rapidamente
verificamos se tinha acontecido algo, tudo beleza, levantamos
a Lolita e seguimos adiante.
O César passou a ir na frente para avisar das condições
da estrada, pois a Lolita estava muito pesada, e ela já
é naturalmente mais pesada.
Papo vai, papo vem, o César entro numa curva para a direita,
em desnível, um pouco forte, consegiuu frear arrastando
o pneu traseiro por uns 05 metros, depois mais 02, reduziu para
segnda e acelerou, passando ao lado da piranbeira, momento em
que deu de cara com um areiao na descida, e logo depois uma outra
curva para a esquerda numa pequena subida.
Ele parou a moto e ficou buzinando na esperanca que o Carlão
ouvisse e viesse mais devagar, mas quando isso aconteceu foi tarde,
o Carlos já tinha entrado na curva, consegui fazê-la,
mas no areião devido ao peso excessivo da Lolita, chão
outra vez. Ele ficou com a perna presa entre o chão e a
moto, o César foi la ajudou-o a sair, verificaram se estava tudo
bem, tudo ok, e seguimos viajem!!!!
Passamos por uma vilazinha muito bonita no meio dos Andes chamada
Impora, onde tomamos duas cervesas (conhecemos duas Senhoras donas
do bar, a Sra. Glòria e sua mae Sra. Rita), e tocamos até
uma outra vila chamada Mal Paso, lugar feio, que não quero
mais passar por lá!!!
Tocamos
mais uns 50KM e no final do dia de mais cansativos, chagamos enfim
a Tupiza, cidadezinha muito turistica, onde nos hospedamos no
Hotel Mitru, o único com cochera (garagem).
Agora, o pior da viajem, fomos tomar banho para comer algo e
o Carlão descobriu que havia esquecido o passaporte e alguns
dolares na oficina mecanica da Empreitera Queiroz Galvao.
Stress,
tentamos ligar para o acampamento de todo jeito mas nada de falar
com o pessoal, tampouco de conseguir o telefone da empresa em
Iscayachi scaiachi.
Conversamos e decidimos que amanha o Carlos alugaria um jipe
para ir ate là tentar recuperar o material perdido.
Fomos jantar, umas cervesas, e uma boa noite de sono. Amanha
saberemos o final da història.
Total rodado: 250Km. (cansativos) - (postado por César)
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| 03/11/2005 :: San
Ramon de la Nueva Orán (Ar) - Iscayachi (Bol) |
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4° dia - Saimos de San Ramon de
Nuevo Oran mais ou menos lá pelas nove horas da manhã.[
veja as fotos-4
] Abastecemos
as motos e no cruce (trevo) para pegarmos a ruta que nos levaria
até a fronteira com a Bolìvia, paramos para colocar
óleo lubirificante nas relacoes (correntes) das motos, quando
um caminhão parou e o motorista veio falar com a gente. Para
nossa surpresa era um brasileiro matogrossense que mora em Bauru-SP.O
amigo Aparecido Porto, (motociclista nas horas vagas, tem uma Yamaha
Virago), estava puxando aço para a Empreiteira Queiroz Galvao,
empresa que está construindo uma rodovia na Bolìvia!!!
(É o Brasil fazendo história e unindo culturas)!!!!!
Bem, seguimos adiante e aproximadamente 45 KM depois avistamos
o Paso de Bermejo. Após toda a burocracia normal, e mais
papo com o Aparecido que nos deu informacoes preciosas sobre as
estradas da região, nos falou que iria descarregar o aço
no acampamento da Queiroz Galvao em Iscayachi, vilarejo logo depois
de Tarija. O mais interesante é que tais informações
nos seriam imprescindíveis até o final do dia.
Logo depois do passo, tivemos que voltar (já em solo Bolivariano)
até a cidade de Bermejo - pois a fronteira fica mais pra
frente e a cidade um pouco fora da rota - para abastecermos as
motos, pois teriamos que tocar aproximadamente 280Km sem postos
de gasolina.
Bermejo é uma cidade interessante, que possui um comércio
muito parecido com o da nossa fronteira com o Paraguai em Foz
do Iguaçu, onde barcos fazem o transporte "alternativo"
de mercadorias.
Tocamos
as motinhos por uma estrada muito sinuosa, mas sinuosa mesmo,
até chegar a Tarija, capital do Departamento de Tarija
(Departamento é o nome dado ao Estado no Brasil), cidade
bem bonita e conhecida pela limpeza de suas ruas.
Haviamos combinado de trocar o pneu ( la cobierta) da NegaPreta,
pois provavelmente o pneu atual nao aguentaria os 1000KM de pedra
que teriamos pela frente.
Conseguimos uma loja de repuestos de motocicleta e trocamos o
pneu. No mesmo momento, fomos informados que mais adelante havistariamos
um restaurante ( eles chamam de comedor) onde poderíamos
"mandar" algo. Isso era mais ou menos 16:00h sem nada
no bucho!!!.
Continuamos o caminho e não havistamos o restaurante,
até que chegamos a um trevo que indicava o caminho que
teriamos que seguir, e enfim comecaríamos a parada Black
Trunck!!!!
Resolvemos seguir dois quilometros até um vilarejo chamado
San Lorenzo, coisa de filme, com uns bolivianos sentados na praça,
alguns jovens uniformizados saindo da escola e um mercado público
muito divertido. Não tivemos dúvida, pedidos as
iguarias locais e saboreamos uma empanada de queijo com cebola
muito boa.
Estômago cheio, voltamos e começamos a subida da
cuesta gigante. Em Tarija estamos a 2900 m de altura e vamos em
50KM de subida e pedra, a aproximadamente 4700 m de altura. Haja
folego!!!!!
Já na primeira hora de subida, as motos comecaram a falhar
muito devido a altitude. Subimos, subimos e subimos. Como a moto
do César estava melhor, ele ficou encarregado de bater as fotos
para não atrapalhar o ritmo que o Carlão vinha subindo.
O
César parou para tirar umas fotos e o Carlos passou, e como tudo
sempre acontece nestas situações, o César descobriu
que o pneu de sua moto estava furado. Imediatamente usou o spray
para emergências para encher o pneu e tocou mais alguns
KM. E mais uma vez, foi salvo pelo Grandioso, que fez com que
um carro passasse naquele local no momento exato.
Conversando com o motorista, o César pediu que avisasse o Carlos
para que voltasse, pois o sucesso do spray durou pouco. Tocando
a moto bem devagar, logo nós dois nos encontramos e mais
uma vez utilizamos o spray para pneu que estava com o Carlão,
que conseguiu resistir até o vilarejo de Iscayachi.
Sem titubear o César foi pra uma gomeria (borracharia) e o Carlão
foi atras de hotel. Dez minutos depois o Carlão voltou
desanimado pois disse que os hotéis eram quartos que as
pessoas alugavam, sem banheiro, com altura de 1,70m, e sem luz,
e que perto da gente ficava um depósito de osso de boi
para se fazer ração. Sem chance!!!
Agora, devido às conversas que mantivemos com o Aparecido,
o Carlão decidiu ir ao acampamento da Empreiteira Queiroz
Galvao para ver se conseguia algo para dormirmos. Enquanto isso
na gomeria, o borracheiro Simon, muito gente boa, consertava o
pneu sem tirar a roda e decobriu segundo ele um cravito (um preguinho).
Pneu consertado, fiquei aguardando o Carlão em um barzinho
chamado Momentito, uma parada de ônibus cheio de bolivianos
e bolivianas de todas asidades e de todas as etnias. Coisa muito
divertida. Como não podia deixar de r, pedi uma cervesa
e fiquei esperando.
Terminada a cervesa resolvi ir ao encontro do Carlão no
acampamento da Empreiteira Queiroz Galvao.
No meio do caminho encontro o Carlão vindo em minha direção
feliz da vida e informando que havia conseguido alojamento, com
banho, jantar e um café da manhã para nòs.
O mais interessante é que o Carlão chegou na portaria
e perguntou pelo Aparecido (aquele amigo do caminhao), e lhe foi
informado que o mesmo estava em reunião, e o Carlão
falou que iria aguardar.
Esperou, esperou e quando o Aparecido chegou, descoriu-se que
o Aparecido não era o Aparecido do caminhão, mas
um outro brasileiro chamado também Aparecido que era o
encarregado do acampamento de Iscayachi.
Explicações, conversas e o novo Aparecido em conversa
com o Sr. Rudy, Gerente da obra na região deixou ficar.
Nos alojamos num quarto com banheiro, jantamos e tudo pronto
pra dormir.
No meio da noite descobrimos uma mariposa que volta e meia trombava
na cabeca do Carlão, e depois vinha atacar o César. Ah!!!,
sem falar na cama que estava quebrada e possuia um angulo de 45º.
Coisa de circo aquela noite.
Fim do dia que foi cheio de coincidencias, desafios e momentos
em que nos questionamos o porque destas viajens que a maioria
das pessoas dizem que ésofrer ou somente sede de aventura.
Mas uma coisa fica sempre muito forte(além da paisagem
andina que não temos no Brasil), quando somos retirados
do nosso dia-a-dia, das nossas preocupações. Existem
pessoas que vivemsimplesmente pelo prazer de respirar, por mais
que a vida lhes de muito pouco, ou às vezes nada. Estas
pessoas amam o prazer de viver, de respirar,de simplesmente ouvir
o outro dizer bom dia ou de poder ver um sorriso sincero.
Creio que existam pessoas que consigam verificar esses pequenos
prazeres e grandes lições no dia-a-dia. Ainda não
atingi esse grau de abstração e desenvolvimento.
Preciso viajar para lugares distantes, passar por situacoes masi
complicadas para deixar que o coração bata mais
forte na alegria da superação.
Um abraco a todos vcs.!!! (postado por César)
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| 02/11/2005 :: Pres.
Roque Saenz Pena - San Ramon de la Nueva Orán |
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3° dia- Após mandar os relatos e fotos ontem, comemos
um suculento filé acompanhado de um vinho excelente que
propiciou um sono mais que traquilo. Pela manhã descobrimos
o pq do hotel ser estranho, ele é parte de um cassino desativado
( AHHHHh...) .[ veja
as fotos-3 ]
Bem
mas vamo ao que interessa, saimos de Pres. Saenz Pena com a missão
de percorrer uma reta de mais de 500Km, tudo bem de saida, abastecemos
as motos e seguimos pela estrada, porém após quase
uma hora de percurso nos demos conta que algo estava errado...nós!
Apesar do mapa ser uma reta a caminho p/ Salta, descobrimos que
na verdade tínhamos de ter pego uma saíida lateral
a 70Km atrás...meia volta,
Sol na cabeça e perdemos quase 2 horas num dia que já
prometia ser longo.
Seguimos então no caminho certo até " Pampa
del Infierno" onde paramos para uma foto na placa e ao pedir
a ajuda e um velhinho para tirar uma foto, fomos surpreendidos
pelo pronto atendimento do Sr. que se colocou ao lado da placa
para ser fotografado e por mais que o Carlos explicasse e chamasse
o Sr. ele sorria e fazia pose p/ sair na foto...acabamos tirando
a foto do velhinho e fomos salvos por uma senhorita que veio tirar
nossa foto.
TD bem , muito Sol e estrada, meu Deus aquele asfalto tapete
aos poucos deu lugar a um asfalto capacho que logo parecia a superficie
da Lua...segura firme e segue pq tem chão pela frente.
Após
muitos e muitos Km resolvemos parar p/ almoçar um "Lomito"
(foto) num posto da estrada (isso as 16:40h), ao terminar o sanduiche
o César viu uma legitima "Cucaracha" passeando pelo
restaurante, já era tarde mas mesmo assim resolvemos manter
o roteiro original e seguir para San Ramon de la Nueva Orán
, perto da Bolívia, no caminho uma verdadeira exposiçao
agropecuaria de cabras, vacas, jumentos, carneiros e cavalos na
estrada.
Anoiteceu e vimos o por do Sol atrás da Cordilheira (isso
mesmo, já tamos lá) a paisagem aqui é bem
mais bonita que a maioria da percorrida hoje à tarde. Chegamos
a Oran as 21:30h bem cansados, pois o erro da manhã nos
custou a luz do dia. Agora ja de banho tomado e Pizza no estomago
, vamos p/ o único hotel que tinha vagas (ja da p/ imaginar...
oque é)
Hoje percorremos 805Km
(postado por Carlos)
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| 01/11/2005 :: Passo
de Los Libres - Pres. Roque Saenz Pena. |
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2° dia- Acordamos cedo 7:15h, agradecemos
ao cara do hotel e só fomos levantar mesmo umas 8:30h (O
preguiça!!). Após um café bem meia boca (no
Brasil somos mal acostumados em café da manhã), seguimos
p/ estrada.[ veja as fotos-2
]
Ao
entrar p/ o interior fomos percorrendo Km e Km de planicies muito
bonitas em estradas que pareciam tapetes, fomos parados em todos
os postos da Policia Camineira e a mesma pergunta..." Para
onde vão? - de onde vem?" conversinha mole e "
Sigam bem" . a não ser perto de Corrientes, lá
o Policial fez juz a fama - já chegou dizendo ...e o nosso
café? - 10 reais depois estamos de volta ao caminho, chegamos
em Corrientes as margens no rio Paraná lá pelas 14:00h.
Ao perguntar a um motorista onde poderiamos comer, ele não
só nos indicou mas foi atè a Beira Rio p/ nos mostrar
onde era o restaurante, desceu do carro, perguntou sobre a viagem
disse que adora o Brasil e mais uma vez nos fez ver de forma diferente
aquela velha mania de falar mal de Argentino. As pessoas do interior
são super simpaticas e sempre nos ajudaram, mas voltando
ao almoço..resolvemos passar bem e comemos um peixe vendo
os barcos na beira do Rio (fotos),
ao sair do restaurante demos uma volta pela orla do Rio e vimos
como Corrientes tem um astral legal, pessoas caminhando, bem arborizada
e muito bonita.
Estrada de novo...agora só faltavam 200Km p/ nosso objetivo
do dai Pres. Roque Saenz Pena. Chegamos bem cansados após
uns 690Km. achamos um Hotel estranho que parece uma mistura de predio
público com Pombal, ,mas o preço é bom e o
qto ótimo. qdo o César falou , " Nossa pq será
que o Hotel ta vazio? - Como é que chama mesmo?" Carlos
disse " Bates Hotel, pq??"
Agora é terminar de enviar as fotos , comer algo e nos preparar
p/ uma reta de 500Km amanhã. (postado por Carlos)
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| 31/10/2005 :: PoA
- Passo de Los Libres |
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1° dia- O Plano era sair de Porto Alegre ao amanhecer da
segunda feira, mas uma paralizaçãoo da Policia Federal
na sexta, impediu o Carlos de pegar seu passaporte e com isso
tivemos de sair após as 9:00h. Na verdade acabamos pegando
a estrada lá pelas 10:45h com algumas "zicas"
pintando, o César que chegara no sábado a noite de Brasìlia
cortou o pé no domingo a noite...na saida do prédio
ele foi atropelado por uma " Maria Fedida " ou FedeFede
aqui no RS. o inseto que libera um fedor horrivel p/ se defender
bateu justo dentro do capacete do César que ficou com uma
nova essência... ( Fazer oque??)
A saída foi animada com fotos e despedida do pessoal da
Multicontrole [ veja as
fotos ] seguimos pela estrada bem atrasados e na primeira
parada p/ abastecer em Cachoeira do Sul, vimos que a placa da
Lolita (moto do Carlos) tava pendurada pelo lacre, tinha quebrado
bem onde fixa. Na hora de consertar a placa, o Carlos encostou
a mão no escapamento quente (muitoquente!).
Ta só começando então vamos em frente..cruzamos
o estado e suas paisagens dos Pampas, chegamos em Uruguaiana umas
18:15h e fomos fazer o famoso e impressindível Seguro Carta
verde aquele que ninguém faz, pq nao existe p/ motos ,
mas a aduana Argentina pede e sem ele nao te deixa entrar).
Feito o seguro , o César trocou o óleo da NegaPreta (moto
do César) e cruzamo a ponte...Ao chegar na Agentina e apresentar
os docs. quase td certo....erraram no número dop Chassis
da NegaPreta e assim nao podia entrar na Argentina. - Eram 19:30h
a empresa do seguro já tinha fechado...e ai??? e ai os
meninos nao desistem e conseguiram o tel celular do Paulo (que
fez o seguro) volta p/ o Brasil p/ pegar o novo doc. e conhecemos
entao o pessoal do Desgarrados da Fronteira - Moto grupo
de Uruguaiana que dão uma super força p/ qq viajante
em apuros naquelas paragens.
Td.
resolvido, entramos na Argentina e saboreamos um Lomo (Filet)
no hotel Alexander...qdo ja iamos voltar p/ o quarto o Renato
do Desgarrados, apareceu por lá p/ levar algumas dicas
sobre nosso roteiro e tomar a saideira conosco... essa bricadeira
foi longe.
Fim do dia , uns 680 Km rodados.
(postado por Carlos)
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| 31/10/2005
:: INÍCIO DA JORNADA |
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10hs - Largada de Porto Alegre [ veja
as fotos ]
Excelente dia para a largada, temperatura amena (friozinho até)
com sol e ótima luminosidade. Após acertar os últimos
detalhes com a documentação, os viajantes fizeram
o check-list do equipamento e deram início à jornada
rumo ao Extremo Seco do Continente Sul Americano. (postado por
chicow)
 
Todos nós, colegas, familiares,
amigos e apoiadores desejamos uma ótima jornada à
intrépida dupla de aventureiros dos Extremos.
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30/10/2005 - ESTÁ CHEGANDO
A HORA!
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OS VIAJANTES ESTÃO EM PORTO ALEGRE
ACERTANDO OS ÚLTIMOS DETALHES E NA MANHÃ DE SEGUNDA-FEIRA,
DIA 31/10, SERÁ DADA A LARGADA. SERÁ O INÍCIO DA
JORNADA INTERNACIONAL RUMO AO EXTREMO SECO DA AMÉRICA DO SUL !
 
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BOA SORTE AOS VIAJANTES,
ESTAREMOS COM VOCÊS!
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Pensamentos,
enquanto nos preparamos...
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" No entanto, existem homens para quem o inatingível
tem uma atração toda especial. Em geral não
são especialistas: têm ambições e fantasias
fortes o bastante para afastar quaisquer dúvidas que homens
mais cautelosos porventura pudessem ter. Determinação
e fé são duas grandes armas. Na melhor das hipóteses,
são considerados excêntricos; na pior, são
tomados por loucos. (...)
O Everest tem atraído seu quinhão de homens assim.
A experiência que têm em alpinismo costuma ser nula
ou muito escassa - com certeza nenhum deles tem o tipo de experiência
que tornaria uma escalada do Everest uma meta razoável.
Porém, possuem três coisas em comum: fé em
si mesmos, grande determinação e poder de resistência.
Walt Unsworth
"Everest"
***
" Eu cresci com uma ambição e uma determinação
sem as quais teria sido bem mais feliz. Pensava muito e acabei
adquirindo aquele olhar distante do sonhador, porque eram sempre
as grandes alturas que me fascinavam e atraíam meu espírito.
Eu não tinha muita certeza do que poderia conseguir com
tenacidade e pouca coisa mais que isso, mas o alvo estava lá
no alto e cada revéz servia apenas para me deixar ainda
mais determinado a ver pelo menos um sonho concretizado.
Earl Denman
"Alone to Everest"
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